Desde os primórdios, o homem busca alternativas para registrar e transmitir (ou não) seus conhecimentos. Do ponto de vista das tecnologias, muitas foram utilizadas – das pinturas rupestres ao “arquivo nas nuvens”. Para além das tecnologias, teoricamente, muitos são os lugares em que os conhecimentos gerados pela humanidade são transmitidos, todavia, é possível que nenhum deles se configure num ambiente mais democrático que a biblioteca. A biblioteca é alternativa para inclusão social, tendo a informação como meio para a conscientização dos direitos e deveres de cada cidadão.
A
palavra biblioteca, de origem
grega: biblíon (livro) e theka (caixa), significando o móvel ou
lugar onde se guardam livros. No entanto, o conceito e as explicações para a
palavra tem se transformado e se ajustado por meio da própria história das
bibliotecas. Atualmente, estas, tem buscado ser vistas não apenas como
depósitos de livros e sim como o lugar natural para a busca da informação. A ASSOCIAÇÃO AGOSTINHO DE CULTURA,
contemporânea desse conceito e, cônscia de sua missão na promoção da cidadania
e da não exclusão, destaca e apresenta, por meio da ROTA LITERÁRIA, alguns importantes lugares onde se pode encontrar mais
que livros; lugares onde a literatura anima e é animada; lugares onde o saber
pode ser compartilhado de muitas e diversas formas; mas acima de tudo, lugares
onde a autonomia seja a propulsão do fazer-se cidadão.
Esses lugares
apresentam-se como: bibliotecas, pontos de leitura, salas de leitura, acervos
técnicos ou simplesmente lugares onde reinam as atividades orientadas pela
literatura, todavia, todos comungam do mesmo ideal,
colocar
os livros e as informações neles contidas o mais próximo possível dos homens e
das mulheres que buscam (re)conhecerem-se.
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